terça-feira, 27 de dezembro de 2022
As diabólicas
"Les diabolique", de Henri-Georges Clouzot (1955)
Obra-prima do cinema de suspense psicológico, considerado por muitos crítios um dos melhores filmes de terror de todos os tempos. Alfred Hitchcock quiz comprar os direitos do livro "Celle qui n'était plus", escrito por Pierre Boileau e Thomas Narcejac, mas o perdeu para Clouzot. "Psicose" , segundo Hitchcock, só seria possível por causa do filme "As diabólicas", que inspirou o mestre do suspense. Ambos os filmes possuem plot twists no desfecho e também, seus realizadores pediram ao público para que não revelassem o desfecho para não estragar a surpresa da platéia. De fato, "As diabólicas", é dos primeiros filmes que trazem Plot twists, aquelas viradas de última hora na narrativa que surpreende o espectador. Foi considerado pelos críticios Nova Yorquinos o melhor filme estrangeiro de 1855, e a fotografia em preto e branco de Armand Thirard é fundamental ara dar a atmosfera de tensão.
Em um internato para meninos, o Diretor da escola, Michel Delassalle (Paul Meurisse) é casado com a professora Chrstina (Vera Clouzot, esposa do diretor e brasileira) e tem como amante a sóbria professora Nicole (Simone SIgnoret). Michel é ríspido e duro com os alunos e com Chrstina, a quem trata com mão de ferro. Nicole trama com Chrstina de matarem Michel, que também trata mal Nicole. Elas alugam uma casa em uma cidade vizinha, o dopam com calmante no whisky e o afogam na banheira. Depois, jogam o corpo na piscina da escola. Porém, os dias se pssam, e as crianças e a própria Chrsrina passam a ter visões com Michel.
Com uma direção brilhante ( a exceção é a cena das duas mulheres em um carro na estrada, o efeito do back projection ficou bem ruim) e um excelente trabalho das duas atrizes principais, o filme é carregado em atmosfera de suspense contínuo. De fato, o roteiro engana bem o espectador, e a cena do banheiro é antológica, um primor de decupagem, que certamente Hitchcock se inspirou para fazer a cena do chuveiro.
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