domingo, 11 de dezembro de 2022
Drawn this way
"Drawn this way", de Charlie David (2019)
documentário canadense que procura fazer um retrospecto sobre a animação LGBT e as diversas representações, e também passeando pelas ilustrações e comic books. Sinceramente, o filme é fraquíssimo, e não dá para misturar tudo isso em um memso documentário, deveriam ter se atido apenas às animações e deixar comics e ilustrações para um outro filme. Acaba ficando tudo muito en passant, sem se aprofundar em nada. Os dois apresentadores, Andrew Cheng e Cara Connors ficam querendo fazer gracinha com o espectador e acabam ficando bem irritantes.
O filme coloca tudo no mesmo saco: Disney, Tom of Finland, Ru Paul, Ellen de Generis, Os SImpsons, South Park, enfim, não deu liga.
A tese do filme é que a Disney criou vilões com representatividade queer para assustar as crianças: a serpente de "Mogli", Capitão Gancho em "Peter Pan", Jafar em "Alladin", a rainha de "A pequena sereia que seria uma Drag queen ou lésbica...todos seriam pedófilos e querendo agarrar os menores de idade nos filmes. Trechos de "O touro ferdinando", Sailor moon, Pernalonga travestido de mulher ( que seria um estereótipo da figura da travesti), Velma de "Scooby Doo", "Pequeno pônei. Curioso também é mostrar os novos heróis dos anos 80, musculosos para seduzir o público gay: Thundercats e He-man são exemplos. Por ser direcioando a um público jovem, o filme praticamente quase nada apresenta de Tom of Finland e seus desenhos pornográficos de fetiches de couro gay, que inclusive ilustra o poster do filme. Um filme que deixa muito a desejar, infelizmente.
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