domingo, 6 de outubro de 2019
Jogo da vida
"Achtste-groepers huilen niet", de Dennis Bots (2012)
Adaptação do best seller escrito por Jacques Vrien, o drama adolescente holandês "Jogo da vida" ganhou inúmeros prêmios em Festivais, merecido pela forma sutil e sensível com que trata a leucemia infantil. Em 2014, ganhou um remake norueguês, igualmente um grande sucesso de bilheteria e de crítica.
"Jogo da vida" faz parte de dramas românticos adolescentes hospitalares, como "A culpa é das estrelas" e "A cinco passos de você". O que os une, é o excelente trabalho de atuações dos jovens atores.
Akkie ( Hanna Obbeek, maravilhosa), é uma garota de 11 anos, esperta, brigona e apaixonada por futebol. Líder de sua turma, ela ganha a indiferença de Joep (Nils Verkooijen), um garoto mimado que não vai com a cara dela. Um dia, o nariz de Akkie sangra e seus pais a levam até um hospital. O diagnóstico do Médico não poderia ser pior: leucemia. Akkie então é forçada a se internar e fazer um tratamento, e não pode mais frequentar a escola nem os trinos de futebol. Com a aproximação do torneio final, Akkie vai ficando tensa, e ao mesmo tempo, se revoltando pelo fato de poder morrer ainda jovem.
Os 2 jovens protagonistas, Hanna Obbeek como Akkie e Nils Verkooijen, como Joep, carregam o filme nas costas, apesar de todo o elenco juvenil e adulto serem ótimos. Mas o filme é sobre os dois, e o roteiro contrói muito bem as transformações por que ambos passam. Nils Verkooijen ainda é mais versátil, pois seu personagem começa de forma irritante e termina totalmente carismático e apaixonante.
É um filme triste, realista e sem falas promessas. Para quem quiser chorar litros, sem dó nem piedade, é só assistir.
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