terça-feira, 6 de agosto de 2019

Sugar

“Sugar”, de John Palmer (2004) Drama independente LGBTQ+ Canadense, ‘Sugar” lembra muito aquela estética suja e autoral dos primeiros filmes de Gus Van Sant, como “Mala noche”, ‘Drugstore cowboy” e “My own private Idaho”. Adaptado de crônicas escritas pelo Cineasta queer Bruce la Bruce, ‘Sugar” é ousado na forma e no conteúdo, apresentando ousadas cenas de sexo e nudez, repletas de fetiches. Cliff acaba de fazer 18 anos. Gay enrustido, ele mora com sua mãe e sua irmã de 10 anos. A mãe lhe dá de presente um skate. A irmã é mais direta a assunto: dá ao irmão uma garrafa de vodka e um mapa da cidade onde existe um gueto gay, e recomenda ao irmão que perca a virgindade nessa noite. Ele segue o conselho da irmã e vai parar em uma rua de prostituição masculina. Ele conhece Butch, um michê por quem fica apaixonado, e o segue pelas ruas e baladas. Os dois ficam amigos, mas Cliff insiste em querer algo mais de Butch, que evita um relacionamento. O filme tem divertidas cenas envolvendo os clientes de Butch: masoquistas, uma mulher obesa, voyeurs, etc. Os atores que interpretam os clientes são muito realistas, e acredito que são não atores. A fotografia granulada, a direção de arte, o ambiente underground, tudo dá um tom de decadência ao filme, que é ambientado nos anos 80. Sexo, drogas e rock’n roll protagonizados por 2 jovens atores que embarcam na visceralidade: Andre Noble como Cliff, e Brendan Fehr como Butch.

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