domingo, 11 de agosto de 2019
Cada vez que eu morro
“Every time I die”, de Robi Michael (2019)
Drama de suspense sobrenatural, traz elementos de “Feitiço do tempo” e “Amnésia”, dois grandes cults do cinema. A questão é que o roteiro aqui tem uma história simples, mas executada com tanta complexidade, principalmente na edição, que acaba tornando o filme confuso. O filme vai e volta no tempo, e o espectador só começa mesmo a entender lá pelo meio do filme. Até então, pelo menos eu, achei tudo uma piração, e mesmo sabendo que era uma fantasia, tava querendo acreditar no que estava vendo. Deixe a mente livre para reencarnação e espiritismo e aí sim você poderá encontrar interesse no projeto.
Sam e Jay trabalham juntos como paramédicos e são melhores amigos. Ambos vão passar um final de semana na casa de campo de Tyler e Mia. Tyler é um mariner e retorna para o lar após um ano de serviços militares. Sam e Mia são amantes e quando Tyler descobre, o mata na beira do lago. Imediatamente, o espírito de Sam reencarna em Jay, e dessa forma, ele tenta impedir que Tyler mate outras pessoas. No flashback, Sam, quando criança, foi acusado de ter matado sua irmã menor, que foi encontrada afogada no lago. Esses dois tempos se mesclam na mente de Sam, que tenta compreenderêele reencarna no corpo de outras pessoas toda vez que morre.
Se o Diretor e roteirista Robi Michael tivesse realizado o filme pensando no espectador e menos em estilização e intelectualização, o filme teria sido muito mais interessante. Como falei antes, a história é simples, mas Robi quis “dourar a embalagem”, e dessa forma, irá afastar boa parte do público que até iria se interessar nessa história que de fato tem elementos curiosos. O elenco funciona a contento, apesar da caricatura na figura do Mariner Tyler, muito óbvio na construção do ‘white american” nacionalista e psicopata.
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Spoiler! Não leiam se não gostem de saber o final antes de assistir!!! Que loucura esse filme... Gostei. Mas no fim, percebemos que Sam não é o Sam desde a morte da irmã. Ela se apossa do corpo físico dele. Não vi a estória dos amigos ser contada de modo atemporal. Apenas a situação dos irmãos Sara e Sam se entremeiam ao filme fora do tempo.
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