domingo, 11 de agosto de 2019
Histórias assustadoras para contar no escuro
“Scary Stories to Tell in the Dark”, de André Ovedral (2019)
Dirigido pelo Cineasta norueguês do ótimo “O Caçador de Trolls”, e co-escrito e produzido pelo mexicano Guillhermo del Toro, “Histórias assustadoras para contar no escuro” é baseado na série de livros homônimos publicados a partir de 1981 e escrito pelo americano Alvin Schwartz , que desenvolveu nos livros contos de terror para crianças. Os livros tinham ilustrações assustadoras feitas por Stephen Gammell
e durante anos, foram proibidos de serem doados em bibliotecas públicas.
O filme tem como base um grupo de adolescentes no ano de 1968, na cidade do interior Mill Valley. Os homens eram obrigados a se alistar na Guerra do Vietnã e Nixon inflava o nacionalismo nos Estados Unidos. Diante desse quadro caótico, os amigos Stella, Auggie e Chuck procuram se divertir na noite de Halloween. Cada um tem seus problemas familiares, mas o que os une é o bullying praticado pelo rebelde Tommy contra os 3. Quando os 3 resolvem se vingar de Tommy, acabam fugindo com a ajuda do mexicano Ramon, que desertou do alistamento. Eles se refugiam na mansão abandonada da família de Sarah Bellows. Sarah durante décadas foi considerada autora de crimes que vitimaram crianças. Ela ficou trancada no porão de sua mansão pela sua família. Lá, ela escreveu contos de terror. Stella encontra o livro e leva. A partir daí, o livro escreve suas próprias histórias, e cada um dos jovens presentes na mansão está fadado a morrer através de monstros que habitam o imaginário deles.
O filme é uma mescla de “O iluminado”, “Dead note”, “Premonição”, a série “Stranger Things”, “It a coisa”, "A mosca", “A noite dos mortos vivos” e várias outras referências de terror para a geração nerd. Só a cena extraordinária no corredor vermelho do hospital já valia o filme. Primorosa, com uma fotografia e edição de som fantásticas, a cena é um show de Direção. Muitas outras cenas são primorosas. O elenco juvenil é competente, os efeitos especiais, bem ao gosto do estilo de del Toro, com seres fantásticos que parecem ter saído de “O Labirinto do Fauno”. Suspense, drama e suspense em doses que irã satisfazer os fãs de terror.
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