quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Peixe grande e suas histórias maravilhosas

"Big fish", de Tim Burton (2003) Somente assisti a esse filme na época de seu lançamento, em 2003, e reve-lo 14 anos depois me fez lembrar o quão extraordinário ele é. Emocionante do inicio ao fim, o filme, baseado em uma novela de Daniel Wallace, é um golpe baixo na platéia: é impossível não chorar varias vezes ao longo do filme. Em primeiro lugar, eu nem lembrava que Marion Cotilllard estava no filme, fazendo o papel da esposa de Will (Bil Cudrup), filho de Bill (Albert Finney e Ewan Macgregor, ambos sublimes). "Big fish" foi o 1o filme de Marion em língua americana. O filme narra o conflito de Will, jovem jornalista, que há anos não fala com seu pai. Ao saber que ele está gravemente doente, ele resolve visitá-lo. Sua mãe, Sandra (Jessica Lange e Alison Lohman, tocantes) o recebe. No leio de seu pai, ele ouve pela milésima vez as historias mirabolantes que seu pai lhe contou a vida toda, e é exatamente isso o que irrita Will: ele jamais soube da realidade dessas historias, e pede para que seu pai as conte como de fato aconteceram. A essa altura do campeonato, todo mundo já assistiu a esse filme, mas para quem não via há tanto tempo como eu, vale rever. Existem muitos detalhes que eu não lembrava mais: A cidade de Spectre, a presença de Steve Buscemi, até mesmo a pesença de Danny de Vito no elenco. Fotografia mágica de Philipe Rousselot, e trilha sonora do parceiro de sempre Danny Elfman, caprichando nas notas melancólicas. Helena Bonham Carter, na época a Sra Burton, também está sensacional. Um absurdo pesquisar e ver que esse filme não ganhou nenhum prêmio de Fotografia, roteiro , nem ao mesmo de interpretação para Albert Finney, antológico.

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