quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Agonia

"Agonie", de David Clay Diaz (2016) Brutal drama baseado em uma história real: um jovem estudante, sem motivo aparente, assassinou sua namorada `a facadas, desmembrou seu corpo e o espelhou pela cidade de Viena. O roteirista e cineasta David Clay Diaz, paraguaio de nascença mas criado em Viena desde criança, estréía no longa com um filme apavorante, de narrativa fria, bem nos moldes dos filmes de Michael Haneke e do mexicano Michel Franco. Christian (Samuel Schneider) é um jovem estudante de direito, que é pressionado pela sua mãe que exige que ele seja o melhor nos estudos. Abatido emocionalmente e introspectivo, Christian trabalha em um cinema, como atendente, Ele namora a rica Sandra (Alexandra Schmidt), que é apaixonada por ele. Alex (Alexander Srtschin) é o oposto de Christian: extrovertido, violento, odeia sua namorada e tem como melhor amigo um rapaz que tem uma paixão platônica por Alex. Tanto Christian quanto Alex não se conhecem, mas a brincadeira do filme é exatamente essa: eles se esbarrão? Qual dos 2 irá matar sua namorada? O assassinato acontece nos 20 minutos finais. Até lá, vamos ficando tensos, esperando o momento que ocorrerá o assassinato. Quando acontece, é apavorante. Sem demonstrar qualquer humanidade, o assassino esfaqueia, esquarteja e limpa tudo, como um Norman Bates de “Psicose”, que inclusive, deve ter sido usado como referencia para a construção do personagem de Christian. Não é um filme para se recomendar assistir, devido ao seu teor violento e chocante. Somente para os fortes.

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