sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Feito na América

"American made", de Doug Liman (2017) Diretor da franquia "A identidade Bourne" e também da ficção cientifica com Tom Cruise "No limite do amanha", o cineasta Doug Liman narra a incrível historia de Barry Seal, um piloto de avião comercial dos anos 70 que é contratado pela Cia para fotografar grupos revolucionários em Países da America Central em pleno voo, e depois, é contratado pelos traficantes (entre eles, Pablo Escobar), para traficar cocaína para os Estados Unidos. Seduzido pelo dinheiro fácil, Barry enriquece, mas as consequências trágicas de sua ação farão efeito em sua família. Impossível não se lembrar de "Prenda-me se for capaz", "Top gun", "Scarface", Narcos". Nesse ambiente onde policiais, traficantes, agentes da Cia e homens comuns perambulam juntos, ninguém é perfeito e está acima da lei. O filme privilegia o drama, portanto, quem espera encontrar porradaria tipo "Missão impossível" ou " Jack Reacher", não irá encontrar. O filme é bem narrado, tem um roteiro incrível, mas as cenas de ação são muito discretas. Tom Cruise está muito carismático e trabalha bem o drama e o humor de seu personagem. Domhnall Gleeson também está ótimo como o Agente da Cia Schaefer, mas quem rouba a cena é Sarah Wright, no papel da brava esposa Lucy. A fotografia é do uruguaio radicado no Brasil Cesar Charlone, de "Cidade de Deus". O filme infelizmente será lembrado pelo acidente fatal que vitimou 2 stunts em cenas de voo, Alan Purwin and Carlos Berl.

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