quarta-feira, 28 de junho de 2017

Luzes de outuno

"Autumn lights", de Angad Aulakh (2016) Escrito e dirigido pelo Cineasta islandes/americano Angad Aulakh, é o seu longa de estréia. Corajoso, Angad Aulakh realiza um drama de tintas Bergmanianas, tanto na performance dos atores quanto nas pequenas tragédias humanas que percorrem os seus personagens, `as voltas dom melancolia e depressão. Infelizmente, o resultado ficou aquém das expectativas, e o resultado é um filme bastante verborrágico e entediante. David é um fotógrafo americano de férias com sua namorada na Islândia. Mal o filme começa, e a namorada rompe relações e vai embora. Chateado, David vai caminhar pela orla, mas dá de cara com o corpo de uma jovem suicida. A policia local resolve investigar as causas da morte e pede para David esticar em 1 semana a estada. Sem ter muito o que fazer, David caminha pela vizinhança, e acaba conhecendo o misterioso casal Marie, uma italiana sedutora, e seu marido islandês Johaan. Marie, remos descobrir, é sexualmente livre, transando com homens e mulheres, e acaba seduzindo David. David se encanta com Marie, mas ele precisa entender que tipo de relação exatamente ela mantém com Johaan. O que realmente desponta como interesse para o espectador no filme, são as locações inebriantes da região da Islândia. O filme acontece durante o outono, quando a luz do dia ocupa quase que 24 horas do dia. Os atores atuam de forma quase naturalista, sem grandes arroubos de emoção. No meio do filme, eu já estava entediado, e no final do filme, eu me perguntei qual o real interesse do diretor e do ator principal, Guy Kent, em produzir esse filme. Podia ter sido um belo drama, mas ficou vazio de ideias realmente interessantes.

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