sexta-feira, 2 de junho de 2017

Berlin Syndrome

"Berlin Syndrome", de Cate Shortland (2017) Suspense psicológico adaptado do livro homônimo, escrito por Melanie Joost. "Berlin syndrome" estreou no Festival de Sundance 2017, e é uma produção australiana dirigida por Cate Shortland, mesma realizadora do ótimo "Lore". Protagonizado pela australiana Teresa Palmer, de "Meu namorado é um zumbi" e "Até o último homem", e pelo astro alemão Max Riemelt ( de "Sense 8"), foi rodado em Berlin e na Austrália. Teresa interpreta Claire, uma jovem australiana que visita Berlin pela 1a vez. Fazendo uma viagem como mochileira, Claire conhece ao acaso Andi, um professor de inglês, bonito e sedutor. Logo ela se deixa encantar pelo charme dele e resolve passar uma noite com ele em seu apartamento, em um bairro distante e deserto. No dia seguinte, Claire descobre que está presa no apartamento e não pode sair. Fica claro que And é um psicopata que que já tiveram outras mulheres antes dela morando ali. Nesse jogo de gato e rato, Claire precisa entender como fugir dali. O título é uma alusão ao termo "Síndrome de Estocolmo", quando a vitima acaba se apaixonando pelo seu algoz, o que não é o caso aqui. O filme tem umas reviravoltas na trama, mas o que mais me incomodou foram algumas situações que irritam qualquer um: as pessoas não avisam a policia e resolvem sempre investigar tudo sozinhos; porque quando a vitima consegue fugir por uma porta usando a chave, ela não a tranca por fora, deixando-a aberta? A direção de Cate é boa, mas o filme é longo demais, quase 2 horas, e não se sustenta nesse tempo todo, tornando-se repetitivo e sem ritmo. Tivesse meia hora a menos teria sido bem mais interessante. O que vale no filme, é o trabalho da dupla principal, e alguns cartões postais de Berlin.

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