quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Dívida de honra

"The homesman", de Tommy Lee Jones (2014) Exibido no Festival de Cannes 2014, esse faroeste dramático dirigido pelo ator e cineasta Tommy Lee Jones foi financiado por Luc Besson. Baseado na novela de Glendon Swarthout, ele narra a epopéia de Mary Bee (Hillary Swank), uma mulher descasada que mora sozinha em uma fazenda. Católica fervorosa, ele procura por um homem para dividir seus dias. Ela é incumbida pelo reverendo de levar 3 mulheres insanas ( Miranda Otto, de 'Flores raras", Grace Gummer (filha de Meryl Streep) e Sonja Richter ( de "Departamento Q") através do deserto, de Nebraska até Iowa. O destino é a esposa do primeiro ministro (Meryl Streep), que irá cuidar delas. O Caminho é perigoso, com índios, frio, perigos eminentes. Ela ajuda um homem prestes a morrer na forca, George (Lee Jones), e como ajuda, ele deverá acompanhá-la na viagem. A fotografia do mexicano Rodrigo Prieto ( de "Brokeback Mountain" e vários filmes de Inarritu) é estonteantemente bonita, valorizando a luz do deserto e do frio da região. Os acordes de piano de Marco Beltrami também é digna de nota? Os atores estão todos excelentes. Hillary de volta à sua boa forma, e Lee Jones repetindo aqueles personagens mau humorados que lhe fizeram fama. O filme ainda tem pontas de John Lighthow, James Spader e Meryl Streep. Devo dizer que o filme lembra bastante "Os três enterros de Melquiades Estrada" pelo contexto de ser um filme de travessia de deserto com o destino de levar pessoas. Essa travessia vira uma viagem de descoberta espiritual. O mais surpreendente mesmo é a virada da história. Pega mesmo desprevenido. Nota: 7

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