domingo, 5 de outubro de 2014
O juiz
"The judge", de David Dobkin (2014)
Acostumado com comédias tipo "Penetras bons de bico", o cineasta David Dobkin faz aqui sua primeira incursão pelo drama. Ainda que com algumas tintas de humor ( muito por conta de Robert Downey Jr, uma presença luminosa na tela), o filme apela para 3 temas que agradam qualquer espectador médio: Doença terminal, tribunal e reaproximação familiar. Juntando tudo isso, o resultado é sucesso comercial e enxurrada de prêmios.
Hank (Downey Jr) é um advogado de grande sucesso, mas que está prestes a se separar da esposa ao descobrir sua traição. Um dia, ele recebe uma chamada avisando sobre a morte de sua mãe. Hank viaja para sua cidade natal, e ali, entre reencontros com seus 2 irmãos, ele revê seu ai, o Juiz da cidade (Robert Duvall). Esse reencontro reabre a ferida que Hank tem com seu pai: um tipo bronco e de poucas palavras. Na sua volta, Hank recebe o recado que seu pai foi acusado de um crime: atropelou mortalmente um criminoso que ele havia colocado na cadeia. Hank precisa então aprender a lidar com suas rusgas paternas e defender seu pai.
O grande motivo para se assistir a esse filme é o seu elenco, todos excelentes: Downey Jr, Robert Duvall ( Extraordinário e comovente), VIncent D'onofrio, Vera Farmiga, Billy Bob Thornton. É um filme que apela para sentimentalismo, mas mesmo assim, em doses que não farão o espectador encher o saco. Bem dirigido e fotografia do mestre Janusz Kaminski, é o tipo de produção que agrada os acadêmicos do Oscar.
Uma pergunta: porquê esse filme precisa ter quase 150 minutos de duração???
Nota: 7
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