quinta-feira, 30 de maio de 2019

Rocketman

"Rocketman", de Dexter Fletcher (2019) O Cineasta inglês Dexter Fletcher já havia dirigido um musical, o excelente "Sunshine on Leith", e também já havia trabalhado com Taron Egerton em "Voando alto". Agora, ele junta Taron e o Musical para a sua cinebiografia delirante de Elton John, que também foi o produtor do filme. Elton John não teve senão para abrir a sua vida e expôr ao público a sua fase mais negra: a dos anos 70, de quando surgiu para o estrelato, o seu envolvimento com um empresário gay inescrupuloso, vivido por Richard Madden, a sua péssima relação com seus pais, que não o amavam, o companheirismo com o seu eterno compositor Bernie, interpretado por Jamie Bell, um casamento de fechada fracassado, com uma mulher e a sua aceitação como homossexual. Tudo isso é embalado com números musicais extravagantes e belamente coreografados e orquestrados, que diferente de "Bohemian Rapsodhy", são performances que transcendem os musicais antigos, onde tudo no entorno para e os personagens cantam e dançam. Tecnicamente o filme é impecável: Fotografia, direção de arte, figurino, maquiagem, edição. Também Ator, Dexter Fletcher extrai do seu elenco performances arrebatadoras:. Taron Egerton está brilhante, magnético, repleto de nuances, além de cantar de verdade. Richard Madden, Jamie Bell estão perfeitos e Bryce Howard Dallas, irreconhecível como a mãe de Elton, Sheila. Impossível não se emocionar e não querer cantar junto quase todos os hits que com certeza, embalaram a vida de todos.

Um comentário:

  1. Troca fase mais negra por fase mais difícil. Ainda que involuntário é racista.

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