quarta-feira, 29 de maio de 2019

Joy

Joy", de Sudabeh Mortezai (2018) A roteirista e Cineasta alemã Sudabeh Mortezai é filha de iranianos. Desde o seu primeiro filme, "MAcondo", ela já tinha como tema comum à sua filmografia a questão dos refugiados. Agora, com "Joy", ela fala sobre a prostituição e o tráfico de mulheres nigerianas para países da Europa, no caso, Austria. "Joy" venceu dezenas de prêmios em Festivais Internacionais, entre eles, Melhor filme no London Film Fetsival e prêmio especial em Veneza. Joy é uma nigeriana que para poder trabalhar na Austria como prostituta, faz um ritual de feitiçaria em sua comunidade na Nigéria chamada "Juju", onde ela pede para que tudo dê certo no exterior, e caso ela falte com a promessa, tudo dará errado para ela. Já na Austria, ela trabalha como prostituta para uma cafetina, chamada Madame, que explora as suas meninas e somente pagando um valor alto, devolve o passaporte para elas. Joy enfrenta todo o tipo de situação nas ras, e para piorar a sua questão financeira, é obrigada por Madame a ajudar uma jovem prostituta, Precious, a aumentar a sua renda. O problema é que Precious não quer ser uma prostituta e sim, poder trabalhar em outros serviços. Escalando atrizes amadoras, a cineasta Sudabeh Mortezai obtém um rendimento impressionante de suas 3 atrizes principais. O filme é cruel, em estilo documentário, mostrando todo tipo de violência contra as mulheres. Não é um filme fácil de se assistir. Vale pelo excelente trabalho de Direção e performances. O roteiro investe em clichês do Gênero sobre exploração sexual. A fotografia é um dos pontos altos do filme.

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