sábado, 25 de maio de 2019

Aladdin

"Aladdin", de Guy Ritchie (2019) Quando anunciaram que o Cineasta inglês Guy Ritchie iria fazer a versão live Action da Disney, repleta de canções clássicas de Alan Menken, incluindo 'A whole new world", pensei: "Isso não vai dar certo." As minhas impressões não me enganaram: não é um filme ruim, mas tampouco é aquele filme da Disney que a gente adora assistir, com cenas arrebatadoras. Guy Ricthie é afeito ao cinema de ação violento, repleto de estilização para intensificar as mortes e sangue. Filme família? Nunca fez. As partes de humor raramente fazem rir. A única cena de verdade que traz algum arroubo emocional é claro, a do vôo do tapete voador entre o ladrão Aladdin e a princesa Jasmine. Muito por conta da cena já ser icônica e a música, sedutora. Fora isos, o filme ficou chato, o Gênio de Will Smith demora a entrar em cena, o filme ficou sem ritmo, e para mim, o pior de tudo: o Jafar personificado pelo Ator Marwan Kenzari mostra-se fragilizado muito por conta da escolha do ator, com voz frágil e pequena, em aquele toque de vilão assustador que a gente adora torcer contra. O filme ficou sem carisma, e 90% do motivo de se ver ao filme é por conta de Will Smith, impagável e não devendo nada a Robin Willians, que tornou o Gênio um ícone da cultura Pop. Os outros 10% ficam por conta da atualização da história e do perfil da personagem da Princesa Jasmin, nesses tempos de militância e discursos de igualdade e direitos por parte das mulheres. Jasmin agora é uma representante dessa nova Mulher empoderada que surgiu nos últimos desenhos da Disney. Ah sim, o macaquinho Abu é fofo demais!

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