terça-feira, 28 de maio de 2019

O Caravaggio roubado

“Una historia senza nome”, de Roberto Andó (2018) Comédia de espionagem na linha dos clássicos “ Charada” e “ Arabesque”, famosos filmes protagonizado por Audrey Hepburn e Sophie Loren nos anos 60 e que as envolvia em tramas mirabolantes, “O Caravaggio roubado” parte de uma premissa real: o roubo do quadro “Natividade” de Caravaggio, que aconteceu em 1969 e até hoje, avaliado em 150 milhões de dólares, não foi localizado. O filme procura criar uma trama fictícia que envolve a Máfia e o Cinema, através da metalinguagem. Com o título original de “Uma história sem nome”, o filme conta a história de Valeria, secretaria de um famoso produtor de Cinema. Ela é amante do famoso roteirista de sucesso Alessandro, mas sem ninguém saber, é ela a verdadeira autora dos roteiros. Alessandro, que sofre de crise criativa, paga para que Valeria escreva e ela, morrendo de amores por ele, aceita a parceria. Um dia, ela é abordada por um homem mais velho que diz ter uma ideia original para ela escrever o roteiro enque fala sobre o roubo da obra de Caravaggio. O argumento é aprovado para ser filmado pelo famosos Cineasta Kunze ( o Cineasta Polones Jerzy Skolimowsky) mas logo todos se veem envolvidos em uma trama muito louca envolvendo a Máfia que quer recuperar a Obra. O filme tem momentos divertidos e a protagonista Micaela Ramazotti é muito carismática e talentosa. Mas as varias sub tramas e um roteiro longo e disperso que não se define sobre qual filme contar, atrapalha bastante a narrativa. É um roteiro bastante confuso e o espectador precisa ficar atento a tantos personagens que surgem. Tecnicamente o filme é ótimo, com fotografia e trilha sonora que homenageia os anos 60.

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