quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Sodoma

"Sodom", de Mark Wilshin (2017) "Sodom" é um filme inglês, todo rodado em Berlin, e é praticamente uma refilmagem do filme chileno "Na cama", que já havia rendido outras 2 refilmagens, uma brasileira, "Entre lençóis", e outra italiana, "Um quarto em Roma". Tanto a versão original quanto a brasileira apresentam um casal hetero; a italiana, um casal lésbico, e nessa versão inglesa, é um casal gay. Outra diferença é que aqui, a história acontece em um apartamento, e não em um quarto de Motel. Will está em sua noite de despedida de solteiro. Quando o filme começa, ele está nú, algemado em um poste. Michael surge, e o solta, levando-o para o seu apartamento para vestir o rapaz. Will explica que é jogador de futebol, e que seus amigos o prenderam como pegadinha de despedida de solteiro. ele está prestes a se casar com a sua noiva. Michael é um pianista e se encontra solteiro há anos após seu namorado ir embora, depois de uma relação de mais de 10 anos. Will tem 20 anos, Michael tem 40. Entre eles, nasce uma tensão sexual, que resulta em sexo. Eles passam a noite juntos, conversam. Mas o dia amanhece. E Will precisa tomar uma decisão. Um drama essencialmente teatral, é verborrágico do início ao fim. O que menos gostei no filme, que é entediante, foi a escalação do ator que interpreta Will, o jogador de futebol. Tanto o ator quanto a sua interpretação são muito suaves, e logo no primeiro fotograma, está mais do que evidente de que ele é gay. Faltou masculinidade. Talvez se tivessem invertido os papéis, pois o Ator que interpreta Michael tem mais o phisique de role de Will. Fora isso, faltou para o filme mais sensualidade, tesão. As cenas de sexo são frias. Um filme que poderia ter rendido muito mais, e ter um desfecho mais emocionante.

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