sexta-feira, 31 de agosto de 2018

A canção de uma vida

"Song one", de Kate Barker-Froyland (2014) Vez ou outra, o Cinema independente americano lança um filme onde a música é o elemento de conexão entre os protagonistas. Foi assim em "Apenas uma vez", e em "Mesmo se nada der certo", esse último, com Keira Knightley e Mark Ruffallo. Agora, Anne Hathaway dá uma de produtora e lança "A canção de uma vida", também produzido pelo falecido cineasta Jonathan Demme, que dirigiu Anne em "O casamento de Rachel". Um ano depois de vencer o Oscar de melhor Atriz coadjuvante, pelo seu papel em "Os miseráveis", Anne lança mão de seu talento musical e canta de novo no drama romântico dirigido por Kate Barker-Froyland, seu filme de estréia, que ela também escreveu. Mas o filme não é um musical. Anne interpreta Franny, uma estudante de Antropologia que volta do Marrocos após tomar conhecimento que o sue irmão músico Henry sofreu um acidente e está em coma em um hospital. Franny se sente culpada por ficar mais de 6 meses sem se comunicar com Henry; ele largou a faculdade para ser músico, e por esse motivo, Franny se irritou e nunca mais falou com ele. Ao mexer em suas cosias, Franny encontra ingresso para o show do cantor folk James Forester (Johnny Flynn), de quem Henry é grande fã. Franny vai ao show e se apresenta a James. Entre os dois surge uma grande atração. Não fosse um drama independente levado a sério pela cineasta, o filme poderia facilmente ser um filme cristão. Afinal, quantos filmes cristãos a gente já não ouviu falar, dizendo que a "Música e fé curam?" O filme infelizmente não tem a emoção e encantamento dos filmes acima citados. Falta aquela fagulha o olhar dos protagonistas, apesar de serem bons atores. Mas a gente não torce muito. E o filme é bastante óbvio. Mary Steenburgen, que andava bastante sumida, interpreta Karen, mãe de Franny e Henry. Jonnhy Flynn é o mesmo ator do ótimo filme de suspense inglês "Beast".

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