sábado, 3 de outubro de 2015
Green room
"Green room", de Jeremy Sauln (2015)
Em 2013, o cineasta independente americano Jeremy Saulnier lançou na "Quinzena dos realizadores" em Cannes o filme "Blue ruin". Um drama de suspense, focado na vingança de um homem comum, o filme surpreeendeu à crítica, de onde sau com o Prêmio FIpresci. Em 2015, na mesma "Quinzena dos realizadores", Jeremy Saulnier lança "Green room". O filme fez barulho, mas mesmo tendo os seus méritos, não chega ao nível do seu filme anterior.
Talvez porquê aqui, o filme não se leve tão a sério. Uma espécie de homenagem aos filmes B, aos filmes de gangues de sádicos, e porquê não, uma homenagem juvenil aos filmes dos irmaos Coen. Mescla de suspense e humor negro o filme narra a tragédia de uma banda punk de adolescentes, que vai parar em uma região inóspita para fazer uma apresentação para uma gangue de neo-nazistas ao custo de 350 dólares de cachê. Ao final do show, quando decidem ir embora, um dos integrantes testemunha um assassinato. A partir daí, a banda é obrigada a ficar no local, e descobrem que, além disso, precisam lutar pelas suas vidas.
O elenco é mega cult: Temos 2 integrantes do filme da nova geração de Star Trek: Patrick Stewart, no papel do líder dos neo-nazistas, e Anton Yelchin, que interpretava Chekov.
O filme é prato cheio para fãs de violência e matança, bem ao gosto de Tarantino. O sangue jorra aos borbotões. Porém, a primeira parte do filme avança lenta, sem grandes surpresas. E infelizmente, o roteirista trabalha com estereótipos: os jovens são burros e vivem agindo de forma estúpida. E os maus..ah, esses são muito maus. Melhor rir do que fiar tenso.
Nota: 6
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