domingo, 25 de outubro de 2015

1001 gramas

"1001 gram", de Bent Hamer (2014) O Cineasta norueguês é conhecido pelos filmes "Senhor O'Horten" e "Em casa para o Natal", são filmes que falam sobre pessoas solitárias, que se comunicam muito pouco e com quase nenhuma grande ambição na vida. Pessoas comuns que procuram buscar sentido para a sua existência. Em "1001", tudo continua igual. Candidato da Noruega para indicação ao Oscar 2015, esse drama melancólico, que procura extrair sorriso de canto de boca do espectador flerta ainda com o romance. Marie (Ane Dahl Torp) é uma cientista do Instituto de metrologia da Noruega. Essa profissão ela herdou do seu pai, o técnico oficial da Noruega que todo ano representa o País em uma Convenção de pesos. Com a doença do pai, Marie é incumbida de ir até Paris. Recém-separada, e órfã de mãe, Marie e gue até lá, mas com o coração partido por deixar o pai doente. Porém, Marie, que é sempre séria e compenetrada, abre os olhos e o coração para um francês que participa da convenção. Como resistir aos encantos da cidade luz? O filme tem uma belíssima fotografia, boa parte valorizando o azul. O elenco também é ótimo, tendo a bela Ane Dahl Torp como o carro chefe. A trilha sonora contém elementos que homenageiam a música francesa tradicional. É no roteiro que vem a sua maior fraqueza. Um filme que tem como tema a questão do peso perfeito de 1 kilo em uma convenção vamos combinar não é lá muito atrativo. O filme procura buscar elementos de simpatia com personagens paralelos, como a oficial de segurança do aeroporto. Mas é tudo muito inócuo. É um filme sem emoção, frio. O que nos faz manter interesse são as belas locações na Noruega e Paris, e a fotografia e trilha sonora. Ah sim, e a ótima atriz Ane Dahl Torp. Nota: 6

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