terça-feira, 17 de setembro de 2013
Pequena treze
"Little thirteen", de Christian Klandt (2012). Drama alemão na linha de "Aos treze" , "Kids" e " Cristiane F". Ou seja: Juventude às voltas com sexo, drogas e rock'n roll. Sarah é uma menina de 13 anos. Junto de sua amiga Charly, 16, elas trepam muito com garotos que elas conhecem em salas de bate-papo, nas ruas, festas, etc. Sarah mora com sua mãe e seu padrasto. Sua mãe é uma ninfomaniaca e trepa com o namorado na frente da filha. Charly é mãe solteira e busca um pai que cuide do filho que irá nascer. Um dia, Sarah conhece Lukas, um garoto de 18 anos, por quem se apaixona. Mas ela terá que disputar o garoto com sua mãe, que também o deseja, e não faz idéia que Lukas grava suas trepadas e as vende para um mercado de sexo virtual. O filme não economiza em cenas depressivas e que causam desconforto. Para se ter idéia, numa cena, a filha transa com o namorado, a mãe surge e rola uma transa a três. Como eu digo sempre, os filmes europeus não te problema de expor a sexualidade e paranóia de seus personagens. É tudo cru , um erotismo sem tesão e extremamente frio. Um filme seco, de narrativa lenta mas investigativa. O que querem os jovens? Qual o futuro dessa geração totalmente destruida e sem qualquer ambição, a não ser sexo e drogas? Um filme cruel com a realidade, mas absolutamente verdadeira em relação ao que acontece por aí e a gente sabe que acontece, mas faz vista grossa. Elenco ótimo, roteiro curioso, direção correta. Nota: 7
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