quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Elysium

"Elysium", de Neil Blomkamp, (2013) Durante toda a projeção de "Elisium", era impossível não me lembrar o tempo todo de "Distrito 9", filme anterior de Blomkamp e que o projetou internacionalmente: as locações super-povoadas e tudo com cara de barracos de favela, as naves espaciais que mais parecem lixo reciclado, os robôs a serviço do Governo e mais, personagens contraditorios, que ora passeiam pelo bom mocismo, ora pelo vilanismo. No ano de 2054, O mundo está super-povoado e não há mais espaço em terra para abrigar tanta gente desassistida. Os mais ricos seguiram para uma Estação espacial chamada "Elysium", comandado pelo Presidente e por uma chefe Governamental (Jodie Foster). Ela planeja um golpe de estado para poder dominar essa Estação. O que ela não esperava, é que um cidadão comum, Max (Matt Damon), siga clandestinamente até essa Estação, em busca de uma cura para a sua radiação acidental, que o levará `a morte em 5 dias. O filme tem como maior mérito fazer um mix de atores em seu casting gigantesco. Atores americanos, sul africanos e latinos (mexicanos e brasileiro) se revezam em papéis de igual importância. Sim, Wagner Moura e Alice Braga têm papéis importantíssimos na trama, acompanhando o filme do início ao fim. Uma excelente entrada de Wagner Moura nos filmes americanos. Seu personagem é muito bem desenvolvido, o mais divertido com cereta e debochado. Impossivel para a plateia brasileira não achar graça de seus cacoetes. Alice Braga repete o seu papel no filme "Eu sou a lenda": a mãe super=mega protetora, que protege seu filho como uma leoa protegeria seu filhote. Sharlto Copley, que foi o protagonista de "Distrito 9", agora faz um mega-vilão, e na cena final lembra uma batalha do "Robocop" contra um outro robô. Diego Luna, excelente ator mexicano, está aqui em um papel importante e confere dignidade ao personagem. Tecnicamente o filme é otimo, com excelente efeitos especiais. Blomkamp tem uma carreira muito imteressante: os seus filmes trabalham com o tema do humanismo. Os seus protagonistas são pessoas comuns, que resolvem lutar contra o Sistema em prol do bem da humanidade. A mensagem, mesmo que ingenua, emociona. Max é quase que um Messias, que carrega uma Missão na terra.. E asism prossegue o personagem de Matt Damon, nessa evolução quase predestinada. Mas o roteiro carrega vários exageros: a maca médica, que cura qualquer doença; os vôos projetados pelo personagem de Wagner Moura até a Estação de Elyseum ( como assim, Elysium não consegue rastrear de onde veem essas naves clandestinas?). Muito mais questões que nem comentarei para não dizerem que sou cri-cri. Mas algo que realmente me incomodou foi o excesso de melodrama e excesso de vilões. Nossa, dá até pena do Max: quanta função, ele ter que ajudar tanta gente! Nota: 7

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