terça-feira, 16 de setembro de 2025
Soylent green- No mundo de 2020
"Soylent green", de Richard Fleischer (1973)
Recentemente li uma matéria citando 'Soylent green", título original de "No mundo de 2020", como um filme que poderia ter inspirado o cineasta Gabriel Mascaro no seu prmeiado 'O último azul". Ambas as tramas apresentam uma sociedade distópica onde o cidadão, ao chegar à terceira idade, precisa ser descartado da sociedade e trancafiado em centros comunitários. O filme é baseado no romance de ficção científica de 1966, "Make Room! Make Room! "de Harry Harrison e a direção é de Richard Fleisher, conhecido por filmes d efantasia como "Conan, o bárbaro", "20 mil
Em 2022, o mundo vive uma superpopulação, aliado ao aquecimento global e poluição. Alimentos, água e moradia se tornam escassos, e somente os muito ricos conseguem ter direito a mordomias. A população vive na miséria e se alimenta de biscoitos processados industrialmente produzidos pela Soylent Corporation. Os produtos são o soylent yellow e Soylent red, mas um novo produto surge: Soylent green.
O detetive Robert Thorn (Charlton Heston), de Nova York, divide um apartamento apertado com seu amigo Sol Roth (Edward G. Robinson, em seu último papel no cinema). Sol foi um ex professor universitário. Thorn é chamado para investigar o assassinato do rico William R. Simonson, membro do conselho da Soylent Corporation. Aos poucos, Robert vai descobrindo que existe uma conexão com o assassinato e idosos que seguem para centros comunitários.
O filme tem uma premissa excelente, já copiada à exaustão em muitos filmes distópicos recentes. Heston repete o papel de herói que ele já havia trazido em filmes como "A última esperança da terra". Seu final pessimista traz um tom melancólico e desalentador, dando Poder aos capitalistas e empresários inescrupulosos, que vivem em governos déspotas. Um filme datado, e que merecia uma nova versão.
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