domingo, 28 de abril de 2019
Styx
"Styx", de Wolfgang Fischer (2018)
Vencedor de mais de 30 Prêmios Internacionais, "Styx" comoveu os jurados por conta de seu forte tema humanista. O drama tem um plot bastante simples: uma médica alemã, Rike (Susanne Wolff, excelente) reside e trabalha em Gibraltar. Quando entra de férias, ela prepara uma viagem de barco, sozinha, até a Ilha de Ascenção, localizada próxima do equador e a preferida de Darwin nas suas pesquisas científicas. No trajeto, Rike enfrenta uma tempestade, mas consegue administrar a intempérie. Ao se aproximar do Cabo Verde, ela avista uma embarcação de imigrantes africanos que estão à deriva Ao avisar a guarda costeira, eles pedem para que ela os abandone e v;a embora. Um dos imigrantes, a criança Kingsley, pula no mar e é salvo por Rike. ele pede para que ela salve os imigrantes, e Rike entra em grande conflito moral.
Com um mote interessante, misturando filme de aventura com drama, o cineasta austríaco Wolfgang Fischer realiza um drama comovente, mas estranhamente, monótono. A primeira parte, com Rike no mar enfrentando os perigos da natureza, nos leva a crer que veremos mais um filme de sobrevivência. A entrada dos imigrantes provoca uma reviravolta na história, mas não consegui me conectar emocionalmente. Melhor assistir ao filme como uma parábola altruísta, sobre pessoas boas que querem fazer o bem. Dessa forma, fica mais fácil de assimilar o filme.
Grande destaque ao trabalho da atriz Susanne Wolff e à equipe técnica, que deve ter ralado um bocado para realizar o filme.
O desfecho lembra muito "Capitão Philips, e provavelmente, foi uma grande referência.
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