terça-feira, 2 de abril de 2019

Amor fraternal

"Brotherly love", de Anthony J. Caruso (2018) Drama LGBTQ+ independente americano, "Amor fraternal" ganhou mais de 10 prêmios em festivais de gênero. O filme é escrito, produzido, dirigido e protagonizado por Anthony J. Caruso, em um tour de force para apresentar o seu trabalho para o mundo. Anthony se inspirou em sua vida para criar o personagem do Irmão Vito. Anthony cresceu em uma família católica, e a opressão da religião lhe limitou muita coisa na vida. o Seu personagem é um aspirante a Padre, que estuda em um Monastério. Mas ele leva dupla como gay. Junto de seu melhor amigo gay, ele frequenta baladas Lgbtq+ e outros ambientes, mas na hora H ele sempre se segura, pois ele ama Deus e a religião. Ele é aconselhado pela irmã Peggy a procurar um refúgio espiritual. Vito decide ir até San Francisco e se hospedar em um abrigo para HIV positivos, fazendo trabalho assistencial. Ele conhece Gabe, um rapaz que também presta ajuda a Ong. Ambos se apaixonam, mas Vito novamente precisa decidir entre a vida religiosa ou o amor de Gabe. Não consigo imaginar como esse filme pode ter 2 horas de duração. É interminável. Com certeza, poderiam ter cortado 40 minutos do filme. Anthony até tem carisma, mas é mau ator. Os outros atores também são razoáveis, com cara de todo mundo ali ser amigo do Diretor. O que é curioso no filme, é que ele é bem cafona, e isso lhe confere um charme extra. Outra coisa divertida são os estereótipos da cultura gay: todos são apaixonados por Barbra Streisand e o filme Yentl. Mais gay, impossível.

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