sábado, 14 de outubro de 2017

Juan e a bailarina

"La sublevación", de Raphael Geyer Aguinaga (2012) Escrito, produzido e dirigido pelo brasileiro Raphael Aguinaga, "Juan e a bailarina" é uma produção brasileira co-produzido pela Argentina, em esquema independente. Rodado praticamente em uma única locação, o filme remete a um clássico dos anos 80, "Cocoon", de Ron Howard. Para quem não se lembra, "Cocoon" mostrava o cotidiano de idosos em um asilo, abandonados pelos parentes. Até que forcas extraterrestres interferem na vida dos idosos e faz com que eles se sintam mais jovens e voltem a aproveitar a vida com dignidade. Os personagens de "Juan e a bailarina" são idosos que moram em um asilo comandado por uma enfermeira. Quando ela sai de férias, ela coloca em seu lugar o seu jovem filho, apelidado pelos velhinhos de "A bruxa". por maltratar a todos eles. Paralelo, uma nova hóspede chega ao local: uma ex-bailarina, abandonada no asilo pela nora. Os internos do asilo tem personalidades bem particulares: tem a megera, tem a sonhadora, tem o tímido, tem o engraçadinho, e tem Juan, um homem recluso em seu quarto que não se mistura com ninguém, até que se afeiçoa pela bailarina. Na 2a parte da história, o filme aposta em um cinema lúdico e de realismo fantástico, ao ser anunciado que Vaticano clonou jesus, e mais, que ele está contaminado pelo vírus HIV. Raphael acertou ao realizar essa fábula acri-doce na Argentina. Aqui no Brasil, não teria o mesmo apelo poético do filme que é apresentado ao publico. O filme é bem dirigido, ainda mais se se considerar o pouco orçamento que ele teve, o que resultou em pequenos milagres. O filme praticamente se apoia no belo trabalho dos atores. e nos divertidos diálogos. e' comovente acompanhar o trabalho desses atores da terceira idade, que dão o melhor de sei em seus papéis.

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