domingo, 15 de outubro de 2017

120 batimentos por minuto

"120 battements par minute ", de Robin Campillo (2017) Co-escrito e dirigido por Robin Campillo, o filme venceu o Grande Premio do Juri em Cannes 2017, além do Fipresci e Queer Palm no mesmo Festival. Ambientado na Paris de 1989, quando a Aids já estava dizimando boa parte da população gay, hemofílica e de drogados, acompanha a luta de uma Ong formada por soropositivos, a ACT UP, em querer forçar os laboratórios a apresentar resultados e propostas de remédios que possam curar a doença entre os infectados. O grupo faz manifestações invadindo eventos, laboratórios, escolas, tudo para chamar a atenção do público e da mídia. O filme tem 2:20 hrs de duração, e está dividido em 2 partes; na 1a, acompanhamos a luta dos integrantes da Ong, suas intervenções, a presença na parada gay, a discussão entre os integrantes e as diferenças ideológicas. Na 2a parte, seguimos o drama de Sam, um integrante infectado, e a sua história com Nathan, um voluntário soronegativo da Ong e que se apaixona pro Sam. Belamente dirigido, em estilo documental, o filme tem também uma forte presença do elenco, eclético e bem numeroso. Um filem empolgante, com mensagem otimista e que valoriza a amizade e as lutas por uma causa. O filme é repleto de cenas antológicas, como a 1a Gay Pride com o grupo se apresentando.

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