sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Contraída

"Contracted", de Eric England (2013) Terror baixo orçamento, que usa a doença sexualmente transmissível como parábola da morte. Isso lembra um filme cult dos anos 80: isso mesmo, "A mosca", de Cronemberg. Na época, no auge do surto do vírus da AIDS, o homem se transformar em um ser monstruoso após uma relação sexual; era evidentemente uma metáfora da Aids. Aqui, o cineasta resolveu trazer à tona essa mesma premissa, meio esquecida por conta de coquetéis e tais. Sam é uma jovem lésbica, em conflito com sua mãe possessiva e sua namorada. Após bebedeira numa festa, ela transa sem camisinha com um desconhecido, que na verdade, descobrimos ser um funcionário de um IML, que transou com um cadáver e contraiu uma doença que transforma a pessoa em algo monstruoso, deformando a pessoa, a carne apodrecendo, etc. Os efeitos, para o baixo custo, até que são ok, nem chegam a dar vexame. Mas elenco, roteiro, tudo é sofrível. A fotografia segura a onda. O que é bom, é que o filme é curto. Quando você encher o saco, ele acabou. Nota: 5

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