sábado, 18 de junho de 2011

O imortal/22 balas


" L´immortel/22 bullets", de Richard Berry (2011)

Charly Mattei (Jean Reno) é um ex-integrante de um grupo mafioso, que largou a profissão e decidiu viver a vida em uma casa de campo, junto de sua familia. Um dia, ao levar seu filho pequeno ao centro, ele é emboscado pelos ex-integrantes do grupo que o fuzilam. Charly é levado ao hospital e sobrevive, mesmo tendo 22 balas retiradas de seu corpo. Ele fica imobilizado em parte de seu corpo, e resolve se vingar de quem tentou matá-lo, e o porquê. Porém, sua família fica em perigo.
Como se pode ver, nesse filme, o clichê é a base de tudo. Já vimos esse filme centenas de vezes. Inclusive Jean reno volta ao papel que o consagrou:o do assassino cruel e frio, que não exprime emoção. O filme é bastante violento,lembrando em alguns momentos torturas como em " Irreversível". É longo, e poderia ter pelo menos 20 minutos a menos. A profusão de personagens confunde um pouco: de um lado, a família de Charly. Do outro, temos toda uma gangue, e um grupo de policiais, que tentam entender o que se passa naquele submundo. Apesar de tecnicamente bom, o filme nunca supreende. A caricatura de filme policial violento, com estereótipos da gangue,são elementos que afastam um pouco o interesse total pelo filme. Jean Reno está como sempre esteve em todos os seus tipos policiais. O verdadeiro ponto de interesse é o menino que faz o filho de Reno. O garoto é supreendente, e na cena final, a sua emoção é emocionante. Parece estar realmente sentindo a emoção do personagem. Vale por ele.

Nota: 5

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