sábado, 2 de abril de 2011

Atividade Paranormal: Tokyo


" Paranômaru akutibiti: Dai 2 shô " Paranormal Activity 2: Tokyo Night , de Toshikazu Nagae (2010)

Adaptação japonesa do grande sucesso americano, " Atividade Paranormal: Tokyo" tem em seu título original, uma tentativa forçada de querer informar ao espectador que se trata de uma continuação do original.
Uma jovem japonesa retorna a Tokyo, após uma temporada em San Sebastian, Estados Unidos. Porém, ela está imobilizada, com as 2 pernas enfaixadas. Ela sofreu um acidente de carro, e a responsável pelo acidente foi a sobrevivente do filme original, Kate. Ela estava em fuga, com a polícia em se percalço, quando bateu de frente com o carro da japonesa. Kate morreu no acidente, e a jovem Koichi quebrou as duas pernas.
Em sua casa natal, Koichi é cuidada por seu jovem irmão, Haruka. O pai deles vive viajando, e segue para Singapura. Prostrada em uma cadeira de rodas, Koichi permanece em casa, sob os cuidados do irmão, Aos poucos, fatos sinistros acontecem na casa, fazendo com que os irmãos desconfiem de maus espíritos. Haruka resolve colocar uma câmera no quarto da irmã para registrar o que está acontecendo.
Se o filme é oportunista ou não, só o " Atividade paranormal 3" irá responder. A curiosidade fica em torno se esta é considerada uma continuação oficial ou não, uma vez que ele cita a personagem do filme americano, Kate, e lhe dá um destino, ou seja, ela morreu em um acidente e o diabo passou para o corpo de Koichi.
O interessante dessa adaptação japonesa é que demônios e espíritos do mau casam melhor em uma história local, uma vez que os japoneses são crentes no que diz respeito a espíritos invadindo um ambiente. Existe até um personagem que é um exorcizador de espíritos malignos. Alías a figura dele é bem cômica, mostrando o quão ridícula pode ser um fato cultural.
Os dois jovens atores tentam defender os seus personagens, mas assim como no original, o roteiro é forçado e irritante. Forçado porquê a premissa é de que tudo o que vemos é ponto de vista de uma filmadora. Então, porquê a pessoa em um momento de desespero, insiste em manter a câmera ligada? Por ex, a fuga de Haruka de sua casa, correndo nas ruas e pegando um táxi? Creio que ninguém em sã consciência manteria a filmadora funcionando. Outro ponto em questão: se tantos fatos ruins acntecem na casa, porquê eles não pedem ajuda a polícia, aos amigos, saem de casa, se mudam para outro local? E olha que essa versão japonesa é diferente da americana, pois os personagens dos irmãos de fato acreditam que a casa está amaldiçoada, ao contrário dos americanos.
Sustos ocasionais, causados por sons que surgem do nada ( o silêncio impera no filme), forçando o suspense da narrativa.
O filme vale como curiosidade, mas em nada acrescenta à franquia. Tudo muito requentado e deja vú.
De curioso, o fato de ter 2 monitores observando o ambiente, e o desfecho, que brinca com a famosa personagem icônica dos filmes de terror japoneses, Samara.

Nota: 5

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