" Drive", de Nicholas Winding Refn (2011)
Ryan Gosling interpreta um stunt de cenas de ação em Hollywood. Ele é especialista em cenas de perseguição de carros. Sujeito frio e sem expressar emoção, ele vai levando uma vida paralela de crimes. Ele faz parte de uma gangue que pratica assaltos, ele sempre como motorista da ação, fugindo pelas ruas de Los Angeles, que ele conhece na palma da mão. Um dia, ele conhece sua vizinha Irena (Carey Mullighan), mãe de um filho pequeno. O marido dela é um bandido envolvido com uma gangue violenta. Ao pedir ajuda ao stunt, o marido acaba sofrendo uma morte violenta. O stunt foge com o dinheiro, e decsobre toda a armação pregada pela gangue comandada por Nino (Ron Pearlman). Todos a sua volta vão morrendo, e ele fará de tudo para salvar a vida de Irene e seu filho.
Vencedor do prêmio de melhor Direção em Cannes 2011, " Drive" é um dos filmes mais impressionantes que vi na safra recente. Dirigido pelo dinmarquês Nicholas Winding Refn, o filme é uma maravilhosa respirada nos filmes de ação. Dosando drama com muita pancadaria, Nicholas faz aqui uma obra-prima. As cenas precisamente estudadas, a interpretação minuciosa e fantástica de todo o elenco, o roteiro imprevisível e uma footgrafia deslumbrante. O filme tem ecos de " Taxi Driver" ( O personagem de Ryan Gosling passseia pelas noites de Los Angeles) e " Coração selvagem", de David Lynch. A jaqueta que Gosling usa durante o filme com certeza irá virar um ícone do cinema.
Ryan Gosling está soberbo. Com poucas falas e trabalhando mais com o olhar, frio, ele cria um personagem extraordinário. Carey Mullighan é a atriz perfeita para personificar a doce Irene, às voltas com a violência urbana. A cena da briga no elevador é antológica, um clássico.
A trilha sonora, comandada por Angelo Badalamenti ( habitueé de brian de Palma e David Lynch) traz uma sonoridade típica dos anos 80: sintetizadores, vozes gélidas. Boa demais.
O filme reserva muitas cenas extremamente violentas. Uma estilização que apenas Tarantino e os irmãos Coen até então tinham.
Seja bem-vindo Nicholas WInding, e que nos traga outras maravilhas como esse " Drive".
Nota: 10
O Ryan esta perfeito mesmo na dosagem da personificação do aspecto frio, sutil e violento.
ResponderExcluirO filme é bom, mas nao o considero uma obra-prima como vc, porém, quem sou eu , perante as resolucoes de Hsu? rsss
abss