" Mongol", de Sergey Bodrov (2007)
O filme narra o mito da ascenção de gengis Khan, que teve o nome de batismo de Temudjin. No ano de 1172, na Mongólia, ele vive com seu pai, um conquistador.Um dia, eles partem em busca de uma esposa para temudjin. Vão parar em um clã, e lá, Temudjin faz um pacto com sua futura esposa, Borte. Na volta para casa, o grupo se defronta com uma clã rival. O pai é envenenado, e morre, Segundo a tradição, quando o Khan (chefe) morre, a família é abandonada pela tribo, e o primogênito deve fugir, para não ser morto. Em sua fuga, Temudjin se alia a um outro garoto que o salva, Jamukha, a quem o chama de irmão. O tempo passa, Temudjin está maior. Ele retorna para a casa de sua mãe, e vai em busca de sua esposa, Borte. Porém, o grupo rival sabe de seu retorno e o prende em uma emboscada. Ele é vendido como escravo, mas acaba fugindo, e vai formando um exército de guerreiros. Todos os rivais se voltam contra ele, inclusive Jamacka.
Espetacular super-produção em co-produção Russia/Cazaquistão/Mongólia, o filme em nada deve a similares americanos. As paisagens são grandiosas, as cenas de ação, arrebatadoras. É um épico de grandes proporções, e cheio de reviravoltas mirabolantes. A trilha sonora é empolgante, e o elenco funciona a contento.
A fotografia do filme é um desbunde. Alguns diálogos são divertidos, e o filme perambula entre o drama, a aventura e o romance. É longo, e lá pelo meio, cansa. É estranho também a forma abrupta como a narrativa prosssegue, dando cortes atemporais, o que dá a impressão de faltar cena. Algumas das várias fugas de Temudjin não são bem explicadas.
Vale como curiosidade de se conhecer um pouco da vida dessa figura polêmica, que aqui no filme, adquire um cartáter quase de mito, devido a visão espiritual que o personagem possui.
Nota: 8
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