" The other woman" , de Don Roos (2009)
Emília (Natalie Portman) é uma mulher que vive sob o fantasma da morte de sua filha Isabel, de apenas 3 dias de idade. O filme começa em um pequeno retrospecto da vida de Emília. Ela é uma advogada recém-formada, e vai trabalhar em uma empresa. Lá, ela se apaixona pelo seu chefe, Jack (Scott Cohen), que é casado com Carolyne (Lisa Kudrow), e pai de Simon (Anthony Rapp). Jack se separa de Carolyne para viver com Emília. O tempo passa, a felicidade deles é enorme, até o dia que a pequena filha Isabel morre. Empilia se culpa pela morte da menina. e isso faz com que a relação dela com Jack se deteriore. Além disso, a relação dela com o enteado Simon é péssima, pois ele a rejeita e a culpa pela separação dos pais. Ao mesmo tempo, Emília se espelha na vida de seus pais, que são divorciados, e se culpa da mesma forma como ela culpa o seu pai, que se separou de sua mãe por causa de uma outra mulher.
Pela sinopse, podemos ver que o filme investe pesado no drama. E é verdade. A caraga emocional do filme é muito forte, temos várias cenas de Natalie Portman chorando, brigas conjugais, lavação de roupa suja. Mas o que difere esse filme de, por ex, " Reencontrando a felicidade", de John Cameron Mitchell,que também lida com perdas de um filho, é a forma como essa história é contada. A direção de Mitchell investe na sensibilidade, mas sem apelar para um exagero dramático. Aqui em " The other woman", existe um acúmulo de sofrimento, apesar de seu desfecho de redenção. Alías, esse desfecho me pareceu meio abrupto. Tudo ficou solucionado muito fácil demais.
O melhor do filme é a performance de seu elenco. Natalie Portman, também produtora, está ótima, e carregando com classe a melancolia de sua personagem, apesar do roteiro insistir em torná-la uma personagem chata e antipática. O pequeno Anthony Rapp também merece créditos por seu difícil papel do garoto mimado e recluso.
A trilha sonora é eficiente, pontuando o emocional sme exageros. O ritmo do filme é lento, sem sobressaltos, talvez um pouco longo demais para a história.
Nota: 7
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