" Ne le dis à personne/ Tell no one", de Guillaume Canet ( 2006)
Drama de suspense baseado em livro homônimo de Harlan Cober, e dirigido pelo ator francês Guillaume Canet, que trabalhou no filme " A praia", de Danny Boyle.
Alex (François Cluzet) é um pediatra, que tem um passado trágico. A 8 anos atrás, sua esposa, Margot (Marie Jose Crozet) foi brutalmente assassinada. Alex foi acusado do crime, mas logo depois prenderam um serial killer, que porém, não admitiu o crime.
8 anos depois, 2 outros corpos foram encontrados no mesmo local. A polícia reabre o caso, e Alex novamente é acusado do crime. Além disso, ele recebe uma mensagem anônima no email, e o remetente diz ser Margot. Alex fica atordoado e procura encontrar a verdade sobre o caso, mesmo com a polícia em seu encalço.
Uma trama diabólica, digna dos melhores filmes de Hitchcock, com direito a revelações no desfecho da história. A direção de Canet é soberba, com algumas incríveis cenas de perseguição. Existe uma em particular, que é fantástica: a de Alex correndo na rodovia. Um prodígio de realização.
O ritmo é de um drama, com algumas partes bem lentas, mas quando chega na ação, é ininterrupta a dinâmica. A trilha sonora é composta de clássicos pop, como " With or without you" do U2.
O elenco é um caso a parte: reúne os melhores atores franceses: François Cluzet, Kristin Scott Thomas ( no papel de uma amiga de Alex), Jean Rochefort, Nathalie Baye, e o próprio Guillaume Canet.
O filme me deixou intrigado o tempo todo, e mesmo que a resolução não seja uma perfeição, é um filme que merece um crédito, por manter o interesse do espectador, em saber o que se passa na história, e o desejo de querer saber o final.
Em 2007, o filme ganhou destaque na imprensa, sendo eleito por várias publicações como o melhor filme do ano. Ganhou 4 prêmios Cesar, entre eles, melhor direção e ator.
Nota: 9
Hsu,
ResponderExcluirEu li este livro quando morei nos EUA em 2002 e adorei! Não sabia que tinham feito esta adaptação! Acabei de assistir e ADOREI! Muito fiel ao livro e realmente a direção é o destaque!
Abracão,
Diogo.