Wich brings me to you

'Wich brings me to you", de Peter Hutchings (2023) Para funcionar com o público, a comédia romântica precisa ter bons diálogos e um casal carismático e apaixonante. "Wich brings me to you" tem os atores, mas o roteiro ficou devendo, prejudicado pela obviedade da história e a total previsibilidade de cada passo que vai acontecer. Para quem somente quer literalmente passar o tempo, o filme funcion,a até porquê é bem correto. Mas quem deseja ser surpreendido, vai ficar sentindo falta de uma história mais original. Protagonizado por Lucy Hale e por um Nat Wolff mais maduro e bonito, sem a cara de adolescente, (ele fez sucesso com "Cidades de papel", "Death note", "A culpa é das estrelas"). Dois solteiros com histórico ruim de relacionamentos se conhecem em um casamento de amigos em comum. A escritora Holly e o fotógrafo Rob. A tentativa de fazerem sexo no closet da casa onde rola a festa não funciona: Holly é mais jogada, Rob é mais racional e contido. Eles decidem então passar 24 horas conversando e entendendo as histórias de relacionamentos anteriores e ver qual a chance que têm de darem certo. Lucy Hale e Nat Wolf são umas graças, fofos e bem cara de protagonistas de uma rom com. As locações são bonitas, o filme é solar, a trilha é bonitinha, o elenco de apoio está ok. Mas com um roteiro que não traz elementos ou personagens que comprometam a felicidade do casal, fica difícil torcer por eles. Uma pena.