segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Banel e Adama

"Banel & Adama", de Ramata-Toulaye Sy (2023) Indicado pelo Senegal a representar o país para uma vaga ao Oscar de filme internacional 2024, "Banel e Adama" concorreu no Festival de Cannes. O filme, drama de estréia da roteirista e cineasta Ramata-Toulaye Sy, é um drama senegalês que fala sobre amor, tradição e machismo e a luta de uma jovem mulher para encontrar o seu verdadeiro lugar no mundo. Em um vilarejo pobre do interior do Senegal, vive o jovem casal Banel (Khady Mané) e Adama (Mamadou Diallo). Eles são apaixonados um pelo outro desde a infância e o sonho é morarem juntos em uma casa abandonada na beira de um rio. Mas Benal é prometida para se casar com o irmão mais velho de Adama, seguindo a tradição. Quando o irmão morre, Adama assume o lugar de chefe da tribo e pode se casar com Benel. Quando tudo parece ir bem, uma decisão de Adama pega sua mãe e sua tribo de suspresa: ele não quer ser chefe da tribo. Ele quer se casar com Adama e ir embora dali. Essa decisão faz com que uma sêca tome conta do lugar, destruindo plantação, provocando fome e sede. Os animais morrem, e pessoas começam a morrer também. Banel é acusada pela sêca e precisa lutar contra a ira de todos. O filme tem elementos de realismo fantástico e possui uma fotografia espetacular de Amina Berrada. Visualmente belo, com imagens estilizadas e enquadramentos bem compostos. Os dois atores principais estão ótimos em seus personagens. O filme, no entanto, tem um ritmo extramemente lento, o que o torna bastante cansativo.

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