Bob Marley - One love

"Bob Marley - One love", de Reinaldo Marcus Green (2024) Dirigido por Reinaldo Marcus Green, diretor do drama biográfico "King Richard- criando campeãs", que rendeu o Oscar de melhor ator para Will Smith no seu retrato de Richard Willians, pai e treinador das tenistas Venus e Serena Willians, "Bob Marley- One love" é um retrato do mais famosos cantor de reggae, produzido pela família do mesmo, entre esposa e filhos. Com esses créditos familiares, era de se esperar que muitos detalhes da vida pessoal de Marley fossem colocados debaixo do tapete, mas ainda assim, estão ali a traição de Marley, que tinha várias amantes. O filme também pouco explora sua relação com seus filhos. Começa e termina na Jamaica, entre 1976 e 1978. Morando na Jamaica com sua esposa Rita (Lashana Lynch), Marley (Kingsley Ben-Adir) e sua banda The Wailers se preparam para se apresentar em uma recém independente Jamaica, mas cujo contexto político está por um fio: duas facções políticas disputam o poder. Reusltado: Bob, Rita e integrantes do Wailers sofrem um atentado. Bob decide enviar a família para os Estados Unidos para morarem com sua mãe ( o filme mostra um trauma de Bob por ser rejeitado por seu pai, um colonizador britânico), e decide partir com sua banda para Londres. Alimentado pela fúria dos punks, e pela trilha sonora do filme "Exodus", Bob cria o que é considerada sua obra-prima e o melhor disco do século 20: seu álbum 'Exodus". O sucesso é avassalador na Europa, e em 1978, já ciente do câncer que o mataria em 1981, aos 36 anos, Bob faz um show na Jamaica, um concerto gratuito pela paz e unidade em Jamaica em 1978. O filme é correto e para os fãs, é uma alegria poder escutar muito de seus clássicos. Os atores estão bem, comd estaque para Lashana, no papel de Rita. A fotografia é excelente, assim como a direção de arte e a reconstituição de época. A cena do Bob jovem, e integrantes de sua banda tentando convencer o dono de um estúdio a gravar um disco deles em 1963, é a melhor cena do filme.