sábado, 10 de fevereiro de 2024

Esqueletos no armário

"Skeletons in the closet", de Asif Akbar (2024) O mundo de Hollywood, ninguém tem dúvida, é cruel, e todo artista passa por altos e baixos em sua carreira. Me choca ver que Terence Howard e Cuba Gooding jr, outrora 2 dos maiores talentos de artistas negros, estão em uma produção tão amadora e ruim como "Esqueletos no armário". No meio se brinca que todo mundo precisa pagar as contas, mas aqui é algo realmente assustador. Gooding jr ganhou Oscar de coadjuvante por "Jerry Macguire" e Howard foi indicado a ator por "Ritmo de um sonho". Asif Akbar, diretor vindo de Bangladesh, é conhecido pelos filmes de qualidade duvidosa. Aqui ele se supera. Howard é Mark, um homem casado com Valentina (Valery M. Ortiz) e pais da pequena Jenny (Appy Pratt). Ele é demitido do emprego e para piorar, o câncer do cérebro de Jenny retorna. Sem dinheiro para custear os gastos no hospital, Mark pede ajuda ao seu irmão Andres (Cuba Gooding Jr.) , que o indica agiotas mafiosos. VAlentina, por sua vez, começa a ter visões de uma entidade que a persegue e ameaça Jenny. Muita coisa não funciona aqui. A mistura de tantos sub-plots e personagens, a tentativa de abraçar diversos gêneros, mas o que mais pega, são os péssimos efeitos especiais, constrangedores, e o trabalho do elenco, todos no automático, tristes, incluindo Udo Kier, como um vidente que carrega uma cobra no pescoço. Sem salvação.

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