terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Let the river flow

"Let the river flow", de Ole Giæver (2023) Premiado em diversos festivais internacionais, "Let the river flow" parte d euma história real ocorrida na Noruega no final dos anos 80 e que retrata o racismo contra uma tribo indígena residente do país: a comunidade Sami. A população norueguesa os rechaçava e tentaram apagá-los da história e do país. Samis que se casaram com noruegueses criaram seus filhos como noruegueses em busca de uma vida melhor. Ester (Ella Marie Haetta Isaksen) é uma jovem professora primária na Noruega. Filha de pais Sami, quando seu pai morreu, sua mãe se casou com um ês para esquecer a sua ancestralidade. Ester foi criada como norueguesa. Quando a cidade decide construir uma barragem que irá inundar toda a região indígena, eles fazem uma manifestação. Quando seu primo Mihkkal (Gard Emil), que assume a identidade Sami, surge e diz à ela que irá participar da manifestação, Ester passa a entender e compreender o seu passado e o seu povo, se tornando uma aliada a favor da comunidade e da ecologia. Parece proposital que a atriz Ella Marie Haetta Isaksen se pareça tanto com a ativista jovem Gretha Thumberg. O filme é sobre a força de uma geração que decidiu mudar o rumo das coisas, e lutar contra o governo e o sitema, em prol de um futuro melhor para todos. Um bom filme, com lindíssimas locações e fotografia espetacular.

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