Aqui comento os filmes que assisto...mas sem muito saco de teorizar demais..somente comentando o básico: se gostei ou não hehehe (Comento apenas filmes vistos a partir de Outubro de 2010)
domingo, 26 de novembro de 2023
The ordinaries
"The ordinaries", de Sophie Linnenbaum (2023)
Em 1998, foi lançado um filme fantasioso que logo se tornou cult: "Pleasentiville, uma vida em preto e branco", com Tobey Maguire, Resse Winterspoon, Joan Allen e Jeff Daniels que mostrava um lugar onde as pessoas, ao perderem a emoção e o amor, ficavam em preto e branco.
A roteirista e cineasta alemã Sophie Linnenbaum estréia na direção de longas com um filme bastante sofisticado e ao mesmo tempo, complexo. A narrativa lembra a filmografia de Yargos Lanthimos, Charlie KAuffman e Spike Jonze, além de "Pleasentville" e "O show de Truman".
Em um mundo distópico, a sociedade é dividida em 3 classes: os protagonistas, o elenco secundário e os personagens cortados, que ficam em preto e branco. Todos os dias, os protagonistas e elenco coadjuvante saem para filmar a cena do dia, que pode ser de qualquer gênero. Existe uma faculdade onde os coadjuvantes fazem provas de aptidão para se tornarem protagonistas, mas para isos, durante um monólogo, a música que toca internamente no corpo da pessoa precisa tocar uma música que emocione a platéia. Paula (Belo Sendel, ótima) é uma jovem que mora com sua mãe. Elas são coadjuvantes, e Paula faz testes para protagonista, mas a música de seu corpo nunca emociona. Paula decide ir atrás da história de seu pai, que segundo sua mãe disse, era um protagonista que se apaixonou por ela e morreu durante o grande massacre, evento onde houve uma manifestação do elenco de personagens cortados que fizeram motim.
Vencedor de diversos prêmios internacionais, o filme poderia render também um episódio de "Black mirror". Criativo, comótima direção de arte e figurinos e maquiagem, o filme é complexo em tantas min;ucias, e valia rever pelo menos uma vez para captar tantas informações preciosas. O elenco todo é deliciosos, e a história tem um tom de metyáforas óbvias sobre classes sociais, racismo e machismo. Vale super a pena assistir.
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