segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Hungry dog blues

"Hungry dog blues", de Jason Abrams (2022) Escrito, dirigido, protagonizado e produzido por Jason Abrams ( não é o ator de "Law and order" e "Mad men"), "Hungry dog blues" tem a sua base em filmes dos irmãos Coen que o cineasta, estreando na direção, é fã. ViolÊncia, traição, personagens sociapatas. Com essa fórmula, Jason Abrams traz um filme interessante, rodado com baixo orçamento de 105 mil dólares em 17 dias nos arredores de St. Louis. Era para ter rodado antes da pandemia, mas quando chegoua. covid, Jason perdeu os patrocinadores. Amigos e familiares ajudaram a levantar o dinheiro e o longa foi rodado na pandemia. Jason se baseou em uma história que aconteceu com seu pai. Charlie (Abrams), recebe de seu pai distante, Frank, um aúdio onde ele pede ajuda para recuperar um dinheiro que fou roubado e Frank, acusado pelo crime. Frank pede para o filho procurar uma mulher chamada Ronnie, que é a testemunha que colocou Frank na prisão. Charlie se junta a seu meio-irmão mais velho, Terrence (CJ Wilson), para rastrear Ronnie e absolver seu pai. Eles chegamna casa de Tina (Irina Gorovaia), filha de Ronnie, que ela abandonou anos atrás, em busca de Ronnie. A idéia é atrair Ronnie ao local. Mas logo tudo dá errado, e Charlie e Terrence precisam lidar com gangsters que estão atrás do dinheiro. O filme tem 75 minutos e é bem enxuto, apostando tudo na concisão e no plot principal, que é a busca por Ronnie. Com reviravoltas, a trama funciona e é bem sustentada por um bom elenco. As cenas de violência são boas, e a personagem de Tina tem carisma o suficiente para o espectador torcer por ela.

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