quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Nuovo Olimpo

"Nuovo Olimpo", de Ferzan Özpetek (2023) O que o filme tem de bom? Dois atores belíssimos, em lindas cenas de sexo e totalmente nús. O que tem de ruim? A péssima maquiagem de envelhecimento e o final querendo emular 'La La Land". Mas vale a pena assistir? Sim, afinal o seu cineasta Ferzan Ozpetek é dos diretores italianos mais interessantes que existem hoje em dia, trazendo sempre dramas com temáticas Lgbt. É dele os ótimos "O primeiro que disse" e "Um amor quase perfeito". O filme traz na narrativa, elementos de "Cinema Paradiso" e de uma inúmera lista de filmes românticos onde o casal apaixonado se separa e não se encontra por um bom tempo. Enea (Damiano Gavino), um aspirante a cineasya, e Pietro (Andrea Di Luigi), estudante de medicina, se encontram durante um set de filmagem. No dia seguinte, se encontram por acaso em uma sala de cinema frequentado por gays que fazem pegação. É ali que eles se apaixonam, se amam e acabam se separando, após um protesto político nas ruas, onde estudantes lutam contra políciais. 30 anos separam os apaixonados. Cada um deles forma um novo relacionamento, seguem na profissão, até o inevitável reecnontro, que demora, mas vem. Boa parte do público vai ficar apaixonada pelo casal principal, não somente pela beleza dos atores, mas pelo belo trabalho e pelo carisma e paixão com que se entregam ao romance. As cenas de sexo são quentes e em especial uma cena que lembra "9 1/2 semanas de amor", um sexo com geléia. A direção de arte é requintada, a fotografia delicada, mas infelizmente, no terço final, o filme sucumbe à uma maquiagem mal feita, onde o envelhecimento chama muita atenção. Outro ponto de destaque são as cenas de filmes clássicos exibidos na sala do cinema, entre eles, 'Mamma Roma", de Pasolini, e os ínúmeros posters de cinema.

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