domingo, 1 de outubro de 2023

Resistência

"The creator", de Gareth Edwards (2023) Diretor inglês que lançou "Monstros", Godzilla", "Rogue one", Gareth Edwards chupa muitos elementos de projetos famosos como "O Mandaloriano", "Blade Runner", "Avatar", entre outros. Mas de "Mandaloriano" é descarado: a personagem 'A criança" do filme é exatamente igual ao Baby Yoda, com a mesma finalidade e mesmos poderes; de "Blade runner" vem todo debate filosófico e ético sobre a convivência entre humanos e IA, aqui trocando "replicantes" por "Simulantes", além de visualmente a cidade da Nova Ásia ser exatamente igual, com os grandes painés de neons nas ruas. E de "Avatar" vem o exército fascista americano querendo liquidar a minoria que só quer viver em paz e harmonia. Além disso, a fotografia é tão escura que tem momentos que mal dá para ver o que está acontecendo na tela. Em 2065, os Estados Unidos banem qualquer tipo de IA na vida da população. Isos porquê há décadas atrás, IA criaram independência e explodiram o centro de Los Angeles, matando milhares de civis. O único lugar do mundo que ainda se admite IA é a Nova Ásia, onde humanos se misturam com simulantes ( andróides com comportamento humano). O governo americano quer destruir o cérebro da IA, e para isso, enviam, como espião o soldado Joshua (John David Washington- quase repetindo seu papel em "Tenet). Mas ele acaba se apaixonando por uma simpatizante da IA, Maya (Gemma Chen). Ela engravida mas um ataque americano provoca a morte dela e do filho que esperam. 5 anos depois, Joshua é avisado pelo governo que Maya está viva e que para recuperá-la, ele deve voltar à Nova Ásia e destuir o cérebro do IA. Longo demais, com 135 minutos, o filme tem um ritmo bem arrastado e as cenas de ação so começam a acontecer mesmo depois de 1 hora de filme. Não me deixei envolver pelo filme, perceber referências de tantos filmes e séries conhecidos acabou me afastando do filme. Ainda assim, o filme tem ótimo production design, e um elenco coadjuvante de respeito: Allison Janney, como uma coronel americana bem malvada; Ken Watanabe como um dos líderes da IA e Ralph Ineson como um general americano também malvadão.

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