sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Assassino da lua das flores

"Killers of the flower moon", de Martin Scorsese (2023) Durante as 3:30 hrs de duração do filme, 2 momentos me chamaram a atenção: em determinado momento, o personagem de Leonardo di CAprio pergunta ao policial da Bureau of investigation quem mandou os agentes para o Estado de Oklahoma, no qual o agente responde: "J. Edgar Hoover. Para quem não sabe, o todo poderoso da Bureau foi interpretado pelo próprio di Caprio no filme de Clint Eastwood. Outro momento que me encantou foi a rádio novela com sonoplastia, retratando crimes reais. É uma aula de cinema e de efeitos sonoros. Adaptado do livro escrito pelo jornalista David Grann, "Assassinos da lua das flores" é ambientado na década de 1920, no Estado do Oklahoma. Membros da nação indígena Osange recebem do governo terras improdutivas, mas para surpresa de todos, é descoberto petróleo na região, torcando os indígenas milionários. Mas mortes misteriosas vão ocorrendo na comunidade indígena, porém nada é feito para esclarecer. A convivência entre brancos e indígenas vai se tornando tensa. Ernest Burkhart (Leonardo DiCaprio), recém-chegado do front da 1a guerra, está desempregaod e chega no local convidado pelo seu tio, o rico fazendeiro Bill Hale (Robert de Niro). Ernest torna-se taxista e uma de suas passageiras é Mollie (Lily Gladstone), uma Osage que acaba se casando com Ernest, por pressão de Bale, que quer que a família herde as concessões das terras indígenas. Com um elenco de apoio magistral, que vai de Jesse Plemons, John Lithgow, Brendan Fraser e o próprio Scorsese, fazendo uma ponta, o filme tem uma estrutura narrativa que remete a outros filmes de Scorsese, tendo um 3o ato um acerto de contas violento que fará a a;egria dos fãs ávidos poe construção tensa que Scorsese sabe fazer muito bem. Um filme luxuoso, grandiloquente, épico, e mesmo longo, uma aula de como construir narrativa.

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