terça-feira, 3 de outubro de 2023

Dogman

"Dogman", de Luc Besson (2023) Concorrendo no Festival de Veneza 2023, "Dogman"é escrito e dirigido por Luc Besson, o midas do cinema francês, autor de diversos filmes cults, como "O quinto elemento", "O profissional"( o filme que lançou Natalie Portman, em 1994, entre outros. Com 'Dogman", Besson mais uma vez explora o seu mundo de personagens excêntricos e de tramas onde a lógica e o bom senso não existem. O "The guardian" considerou o filme um dos mais ridículos do ano, o que é uma maldade. O filme é insano, bizarro, mas bem divertido, pois o tempo todo a gente se diverte com as maluquices do roteiro. Personagens caricatos, maniqueístas, mas os heróis são Caleb Landry jones, um jovem ator da linhagem de Jonhhy Depp, em busca de personagens bem extravagantes, e da matilha de cães treinados que devem ter dado um trabalho absurdo para a proddução. Festival de Veneza 2023. O filme acompanha douglas (Jones), morador de New Jersey, que no início do filme, é preso. ele é interrogado pela psiquiatra da polícia, Evelyn (Jojo T. Gibbs) e assim narra a sua história: Quando criança, foi abusado pelo pai e irmão violentos, que o prenderam junto ao canil onde o pai treina cães de briga, como punição. Douglas cria uma relação com os cães que o obedecem. Após um incidente quando o pai dá um tiro e torna Douglas paraplégico, ele é levado pela polícia e criado em um orfanato. Mais tarde, ele se torna amigo de uma atriz de Shakespeare, que ensina a Douglas que as dores do mundo são curadas no palco. Ele se torna uma drag queen e cria seus cachorros, que roubam jóias de socialites. Mas uma gangue decide ficar com o dinheiro de Douglas. O filme tem uma história muito louca, mas é impossível não querer assistir até o final para ver aonde irá terminar. As cenas de Douglas dublando Piaf, em clara referência à atuação de Marion Cotillard, já valem o filme. Caleb está excelente no papel bastante complexo, uma drag queen justiceira que cuida e treina seus cães. O que eu amo em Besson, é que ele não teme o ridículo, como diz a crítica do The Guardian. E que bom!

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