sexta-feira, 6 de janeiro de 2023
O pálido olho azul
"The pale blue eye", de Scott Cooper (2022)
Adaptação do livro escrito pelo escritor Louis Bayard em 2003, "O pálido olho azul". mistura fatos reais com ficionais. O protagonista é o detetive Augustus Landor (Christian Bale), mas é o personagem do cadete Edgar Allan poe ( ele mesmo, o futuro escritor), interpretado por Harry Melling – intérprete do Duda da Saga Harry Potter, quem rouba a cena e tem os holofotes, principalmente na meia hora final. O filme mistura uma trama gótica com um suspense de detetives noir, ambientado em 1830. No elenco de apoio, participações super especiais dos astros Gillian Andersonm Charlotte Gainsbourg, Timothy Spall, Toby Jones e Robert Duvall. Mas nem o time de estrelas e o roteiro tornaram o filme suficientemente sedutor para ser assistido em suas mais de 2 horas de duração. Meis hora a menos certamente faria muito melhor ao filme, tornando-o mais dinâmico e menos com um ritmo tão arrastado e um desfecho com cara de que já era para ter terminando há tempos.
Na academia militar dos Estados Unidos, um cadete é encontrado enofrcado e com o coração arrancado. Para tentar resolver o mistério, o detetive Augustus é acionado. Ele tem morado isolado nas montanhas após uma tragédia pessoal. Augustus obtém a ajuda do cadete Edgar Allan poe para invetsigar a morte. Para sua surpresa, outro cadete é assassinado, além de animais ali próximo. A linha de investigação recai sobre práticas de ocultismo, e Augustos vai buscar praticantes de cultos para tentar desvendar o caso.
Com uma ficha técnica excelente nos quesitos fotografia, direção de arte, figurino, maquiagem, o filme lembra esteticamente "A lenda do cavaleiro sem cabeça", mas não tem o suspense nem a tensão d aobra de Tim Burton. Vale assistir pelo elenco, e quem sabe, pelo plot twist final, mas esse ficou arrastado e longo demais em sua explicação.
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