quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Eu, Tonya

"I, Tonya", de Craig Gillespie (2017) Cinebiografia sobre a incrível história da premiada patinadora americana Tonya Harding, que após ser acusada de ser cúmplice num atentado contra a sua rival, Nancy Kerrigan, foi punida e proibida de patinar pelo resto da vida. Depois disso, ela se tornou boxeadora e atriz. O cineasta Craig Gillespie ´´bem eclético: ele dirigiu a comédia com Ryan Gosling "Lars e a garota real", o terror "A hora do espanto" e a aventura " Horas decisivas". Com essa biografia, Craig Gillespie arranca de seus atores o máximo de performance. Margot Robbie, que protagoniza e também produz o filme, está impressionante, e as cenas da patinação, segundo eu pesquisei, foi ela mesmo ( com exceção d acena do triplo Axel, que houve computação). Allison Janney, no papel de sua mãe megera LaVona Golden também está incrível e tem ganho todos os prêmios de atriz coadjuvante. Sebastian Stan, que interpreta seu marido Jeff, fez o Buck Barnes em "Capitão America". O filme me lembrou bastante " O touro indomável", elo retrato do esportista e da violência doméstica que ela presencia em casa diariamente. Sua mãe e seu marido Jeff constantemente a batiam e praticavam bullying nela. A reconstituição de época e a trilha sonora, repleta de clássicos pop dos anos 80, estão impecáveis. O filme se utiliza da narrativa do Mockmentary, que é o documentário fake: os atores falam pra câmera e narram o filme como se tudo fosse real.

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