segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Dalida

"Dalida", de Lisa Azuelos (2016) Cinebiografia de uma das grandes cantoras do romantismo e do Pop na Europa dos anos 50 a 1987, ano em que Dalida se suicidou. Nascida no Cairo, Dalida aprendeu a falar fluentemente em 10 línguas, e cantando em todas elas. Em sua trágica vida pessoal, ela se relacionou com vários homens, sendo que 3 deles se suicidaram, incluindo o cantor italiano Luigi Tenco, que se matou em um quarto de Hotel após ter sua música rejeitada pelo juri do Festival de San Remo em 1967. Dalida também ficou impossibilitada de ter filhos, após um aborto mal sucedido que destruiu seu ovário. Quando criança, seu pai, um músico, foi preso acusado de ter sido colaborador do nazismo. O filme apresenta todas essas histórias, além de sua relação com seu irmão Orlando ( o astro italiano Riccardo Scamarcio), que se tornou seu fiel empresário. Musicalmente, Dalida cantou clássicos do romantismo, e logo depois, grandes pérolas do pop e da Disco ( "J' attendrai" é considerada a primeira música disco na Franca). Sua versão de "Bang Bang" foi um imenso sucesso. Dalida fez muito sucesso também nos Estados Unidos e no Japão. Quando se matou, Dalida deixou 3 recados: um para seu namorado, um para seu irmão e outro para o público. Como Cinema, o filme é correto, burocrático, e será melhor assimilado para quem é seu fã. Os melhores momentos são as reproduções musicais de suas canções, muito bem filmados, com direito ao glamour e a cafonice da época. Sveva Alviti está deslumbrante como Dalida: Altiva, dando nuances da personalidade conflitante da Diva. Glamurosa, linda, carismática. Uma bela performance.

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