quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Doentes de Amor

"The big sick", de Michael Showalter (2017) Um dos maiores êxitos de bilheteria do Cinema independente americano em 2017 ( custou 5 milhões de dólares e rendeu mais de 55 milhões ao redor do mundo), "Doentes de amor" narra a história real dos protagonistas Kumail Nanjiani e Emily. Ele, paquistanês e ela americana. Moradores de Chicago, eles se conhecem quando Kumail está se apresentando em um stand up. Eles se apaixonam e durante 5 meses, mantém um relacionamento. Emily no entanto, se irrita com Kumail ao descobrir que ele a esconda dos pais dele, uma vez que na cultura paquistanesa os pais é quem escolhem a espoa pro filho, e ela precisa ser muçulmana. Os dois rompem relação. Logo, Emily fica doente e entra em coma, contraindo uma doenca misteriosa, e Kumail fica ao seu lado o tempo todo. O roteiro foi escrito por Kumail, que interpreta a ele mesmo, e sua esposa Emily, hoje roteirista e terapeuta. Emily é interpretada por Zoe Kazan, do filme de terror "Um monstro no caminho". Ambos estão ótimos nesse filme delicioso, que mescla comédia, drama e romance. O filme homenageia os Atores por sua luta diária, e também celebra a união dos povos, livres de preconceitos. Esse tema já rendeu filmes hoje clássicos, como "Casamento grego", e "Banquete de casamento". O grande problema de "Doentes de amor" é a sua longa duração: 2 horas, e esse tempo para uma comedia é a Morte. Já no meio do filme eu queria que estivesse acabando. O filme recebeu dezenas de prêmios, e fez muito sucesso em Festivais como Sundance. A registrar, a excelente performance de Holly Hunter, no papel da mãe de Emily.

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